sexta-feira, 29 de junho de 2012

Luzes ação

USO DE GASES NOBRES RENDE MAIOR EFICIÊNCIA E ALCANCE À ILUMINAÇÃO...
Você sabia que a evolução da potência das lâmpadas foi possível graças ao uso de gases? Nos primórdios da indústria automobilística, os faróis utilizavam a mesma tecnologia de iluminação dos equipamentos de sinalização, como setas e lanterna traseira. Com a evolução natural do mercado, o desempenho dos faróis precisava ser melhorado. Só que havia um problema: o aumento da iluminação era proporcional ao aquecimento do sistema.

"A lâmpada tem um filamento que, para funcionar, deve ser aquecido, gerando a incandescência, que é projetada no refletor (parte cromada do farol). Este reflete luz à frente do veículo", explica Ivan Farah Lelis, chefe de marketing de produtos da Divisão de Iluminação Automotiva da Philips.

O problema foi resolvido com a utilização, apenas em lâmpadas de faróis, de um gás mais nobre do que o convencional argônio -o criptôneo. Esse gás permitiu a conquista de uma iluminação mais potente e aumentou a segurança dos automóveis.

CUIDADOS
Por estar diretamente relacionada à segurança, a manutenção das lâmpadas não pode ser negligenciada. A Philips recomenda que as lâmpadas sejam trocadas a cada dois anos -nesse período, o equipamento começa a perder luminosidade.

Enquanto isso, o proprietário deve verificar a cada seis meses os itens de sinalização e o farol anualmente. Segundo Lelis, da Philips, por vezes o condutor acredita que a lâmpada está iluminando menos, quando, na verdade, pode ter havido uma variação no ângulo do carro, que desregulou o facho. "Vibrações ocasionadas por má condição das ruas, pequenas colisões no carro, troca do modelo de pneus (tamanho do aro) e outros itens podem gerar a desregulagem dos faróis", alerta Lelis.

SOLUÇÕES
Há oficinas mecânicas que utilizam o regloscópio, equipamento que avalia o facho e a angulação em que a luz é projetada. Com isso, o reparador saberá com 100% de certeza o diagnóstico do sistema, podendo ajustar os itens ou mesmo trocálos. "A avaliação não custa caro e pode evitar prejuízos e acidentes graves", salienta Lelis.
FONTE: http://www.pellegrino.com.br/revista/materias.asp?id=155

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