sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Empresa SERIDÓ AUTOPEÇAS de Jardim do Seridó-RN, foi a vencedora da etapa estadual do prêmio MPE BRASIL 2015.

Em cerimônia realizada na noite de ontem, 10.11 na sede do SEBRAE em Natal, o gestor da SERIDÓ AUTOPEÇAS, Luciano Nóbrega, recebeu das mãos do vice presidente do conselho deliberativo do SEBRAE-RN, o troféu de VENCEDOR NA CATEGORIA COMÉRCIO DO PRÊMIO DE COMPETETIVIDADE PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS; Essa premiação  é uma forma de reconhecer a nível estadual e nacional às micro e pequenas empresas que promovem o aumento da qualidade, da produtividade e da competitividade, pela disseminação de conceitos e práticas de gestão.
Premiação
Conforme regulamento a empresa vencedora receberá

·         Troféu;
·         Certificado de reconhecimento; 
·         Relatório de avaliação com os pontos fortes e oportunidades de melhoria;
·          Participação no evento de capacitação de mercado, no segmento de gestão empresarial, para um representante da empresa vencedora, com direito a deslocamento e hospedagem; 
·         Participação em missão técnica para um representante da empresa vencedora, com direito a deslocamento e hospedagem. 
·         Direito de veiculação, por um período de 12 meses a partir da data de premiação, que foi vencedora estadual em sua categoria no Prêmio MPE Brasil, incluindo o ano de premiação.

A cerimônia premiou ainda as mulheres de negócios 2015 e as categorias de Agronegócio, Indústria, Comércio, Serviços de Turismo, Serviços de Educação, Serviços de Saúde, Serviços de Tecnologia da Informação e Serviços. 
A caravana de Jardim do Seridó, contou com a presença de dez integrantes do time da Seridó Autopeças.

domingo, 4 de outubro de 2015

ATENÇÃO, MUITA ATENÇÃO COM OS AMORTECEDORES DO SEU CARRO!

Alerte o seu cliente sobre o amortecedores
Rodar com os amortecedores desgastados compromete a estabilidade do carro. Ficar atento à revisão e utilizar peças de qualidade, estão entre os cuidados que devem ser tomados.
Itens fundamentais do sistema de suspensão que, além da função de amortecimento, também garante a segurança do motorista, os amortecedores são responsáveis por atenuar impactos na carroceria, frear os movimentos da mola e manter os pneus em contato com o solo. Amortecedores já desgastados comprometem a estabilidade do carro em curvas e boa dirigibilidade.
Alguns sinais podem indicar esse desgaste; o motorista deve ficar atento a vibrações e ruídos na suspensão, balanço excessivo após freadas e arrancadas, perda da constância em curvas, aquaplanagem, vazamento de óleo, pular excessivo das rodas, redução do contato entre o pneu e solo e do controle da suspensão e deterioração prematuro dos pneus.
Após os 40.000 km é recomendado que seja feita a revisão a cada 10.000km em uma oficina especializada e de confiança, já que a durabilidade varia de acordo com a marca e modelo do veículo. Além dos amortecedores, existem outras peças que fazem parte da suspensão como pivôs, bandejas, molas, coxim, coifa e entre outras que podem também comprometer a funcionalidade.
O motorista pode preservar os amortecedores com alguns cuidados simples como evitar o excesso de peso, passar em lombadas ou buracos em velocidade compatível e fazer regularmente o alinhamento e balanceamento, que podem prolongar a vida útil dos amortecedores.
O gerente de qualidade da Nakata, Jair Silva, ressalta a importância da revisão preventiva: “Os amortecedores são itens de segurança e realizar essa revisão, além de mais econômica, também garante um bom desempenho do veículo”, destaca o gerente.
Os amortecedores começaram a ser fabricados com o selo do Inmetro desde janeiro de 2013, contudo, a comercialização nas lojas será obrigatória a partir de janeiro de 2017. Portanto, o consumidor pode encontrar produtos no mercado sem o selo.
A Nakata tem o selo do Inmetro estampado nos amortecedores e na embalagem para facilitar a visualização e identificação dos produtos.  A fabricante também elaborou cartilha explicativa sobre o Programa de Certificação Compulsória de Componentes Automotivos, do Inmetro, que será distribuída gratuitamente para o mercado de reposição que deve se adequar às novas regras. Para serem homologados pelo Inmetro, passaram por um criterioso processo de certificação, seguindo as exigências estabelecidas pela norma NBR 13308/2010 da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Todo o processo de certificação foi realizado pelo organismo de certificação internacional SGS ICS.

Legenda: O reparador deve avisar o cliente sobre os sinais de desgaste
FONTE: JORNAL OFICINA BRASIL ANO XXV NÚMERO 295 SETEMBRO 2015

Encerramento da Semana do Trânsito Seridó Autopeças 2015

No sábado dia 26.09, tivemos o encerramento da Semana do Trânsito 2015 de Jardim do Seridó-RN, prevista em lei, o evento em Jardim do Seridó, foi uma iniciativa da Seridó Autopeças que contou com o apoio de várias entidades como SEBRAE, ORDEM DEMOLAY, ESCOLAS DO MUNICIPIO, PROERD, SECRETÁRIA MUNICIPAL DE CULTURA E PRE/CAICÓ-RN, Além de parceiros como Unipetrol distribuidora de Lubrificantes, Café Icla, Farmácia Confiança e Primus Cosméticos. A Ação teve ênfase na educação quanto ao uso de celular ao volante e a ingestão de álcool para dirigir.


EQUIPE DO SEBRAE: Sandra Muriele, Ionara Cortez e Verônica Medeiros
ORQUESTRA DE FREVO
NOSSOS COORDENADORES: ILSON SILVA E VÂNIA MEDEIROS

SGT. IRAN COM OS MENINOS DO PROERD
O RADIALISTA MILTON JÚNIOR NA LOCUÇÃO
ARRASTÃO E BANDEIRASSO
PÁTIO DECORADO
PALAVRAS DE ABERTURA - PEDRO MEDEIROS, GTE. DO SEBRAE
PALAVRAS DE ABERTURA - VERÔNICA, AGENTE LOCAL DE INOVAÇÃO
PALAVRAS DE ABERTURA - LUCIANO SERIDÓ AUTOPEÇAS
SANFONEIROS MIRINS DA CIDADE
PALESTRA DA P.R.E CAICÓ-RN
SECRETÁRIO DE CULTURA JOSÉ PEREIRA 
GINCANA EDUCATIVA COM A PROFª VÂNIA MEDEIROS
PROFª JOSILENE MEDEIROS COORDENADORA DO PROJETO MAIS EDUCAÇÃO
GRUPO DE REGUE DO PROJETO MAIS EDUCAÇÃO DA ESCOLA ANTÔNIO DE AZEVEDO

Semana do Trânsito Seridó Autopeças - Palestra nas Escolas

Durante toda semana a Seridó Autopeças foi até as escolas promovendo palestras com dicas educativas de bom comportamento no trânsito, ação que contou com o apoio do Capitulo Demolay 18 de Outubro, que é patrocinada pela Loja Maçõnica União Jardinense de Jardim do Seridó-RN, coordenou nossas palestras o professor Ilson Silva e a professora Vânia Medeiros. 

21.09.15 Escola Municipal Calpúrnia Caldas
22,09.15 Escola Zélia Costa
23.09.15 Escola Antônio de Azevedo
24.09.15 Centro Educacional Felinto Elisio
25.09.15 Escola Maria de Lurdes

sábado, 22 de agosto de 2015

Tema da Semana do Trânsito 2015

O Contran (Conselho Nacional de Trânsito) definiu o tema da Semana Nacional do Trânsito 2015, que será “Década Mundial de Ações para a Segurança do Trânsito – 2011/2020: Seja você a mudança”. O foco será a mudança de comportamento como ação primordial para a redução de acidentes.


Segundo o Denatran, “é importante alertar que para mudar esse quadro dependemos da mudança de atitude de todos os atores no trânsito (pedestres, ciclistas, passageiros e condutores). O ator do trânsito deve ser tratado como alguém que tem o poder de decidir o seu destino e que é responsável pelas próprias ações e vai sofrer as consequências de suas escolhas”.


Prevista na Lei 9503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro, a Semana Nacional de Trânsito, é comemorada entre os dias 18 e 25 de setembro, com a finalidade de conscientizar a sociedade, com vistas à internalização de valores que contribuam para a criação de um ambiente favorável ao atendimento de seu compromisso com a "valorização da vida" focando o desenvolvimento de valores, posturas e atitudes, no sentido de garantir o direito de ir e vir dos cidadãos.


A Semana deve ter uma abrangência nacional e mostrar a mudança de postura do governo frente a este assunto, além de ser um convite à participação de toda a sociedade no esforço para a redução de acidentes.


Fonte: http://portaldotransito.com.br/noticias/post/tema-da-semana-nacional-de-transito-2015-seja-voce-a-mudanca

sábado, 15 de agosto de 2015

Motores sem velas?


Engenheiros da Hyundai querem combinar o torque, rendimento e a eficiência dos motores a diesel com a praticidade e baixo custo dos motores a gasolina. Os tempos do motor seriam semelhantes ao do motor a diesel, com o uso de velas sendo dispensado e trocado pela injeção direta de combustível, válvulas com tempo variável, turbo e super compressor.

Seu funcionamento é baseado na compressão do ar que já entra aquecido na câmara (e que aumenta mais ainda quando é comprimido), seguido da injeção de gasolina direto no centro da câmara de explosão. Porém, no uso com gasolina, como ela precisa de cinco vezes menos compressão do ar que o diesel, ela proporciona um uso mais suave, o que garante uma melhor eficiência do motor, além de uma operação mais silenciosa.
Para contornar os altos níveis de monóxido de carbono causados por esse tipo de motor, o uso de um segundo catalisador garante as baixas emissões de gases nocivos ao meio ambiente. Comparado com um motor a diesel, o aumento na eficiência seria de 10% a 15%, o que expande o tempo de uso e mantém a autonomia dos motores a explosão. Como se não bastasse, a tecnologia gera um nível baixíssimo de poluição, equivalente ao de veículos híbridos.
Fonte: http://balconistasa.com/2015/08/12/motores-sem-velas/

sábado, 7 de março de 2015

Mulher (Sexo Frágil)


Dizem que a mulher é o sexo frágil
Mas que mentira absurda!
Eu que faço parte da rotina de uma delas
Sei que a força está com elas
Vejam como é forte a que eu conheço
Sua sapiência não tem preço
Satisfaz meu ego, se fingindo submissa
Mas no fundo me enfeitiça
Quando eu chego em casa à noitinha
Quero uma mulher só minha
Mas pra quem deu luz não tem mais jeito
Porque um filho quer seu peito
O outro já reclama a sua mão
E o outro quer o amor que ela tiver
Quatro homens dependentes e carentes
Da força da mulher
Mulher! Mulher!
Do barro de que você foi gerada
Me veio inspiração
Pra decantar você nessa canção
Mulher! Mulher!
Na escola em que você foi ensinada
Jamais tirei um 10
Sou forte, mas não chego aos seus pés

Erasmo Carlos

sábado, 28 de fevereiro de 2015

MARÇO MÊS DAS MULHERES E COM PROMOÇÃO NA SERIDÓ AUTOPEÇAS.

ATENÇÃO VOCÊ CAMINHONEIRO, VOCÊ DO PAREDÃO DE SOM E CLIENTES EM GERAL!!!



IMAGENS MERAMENTE ILUSTRATIVAS
    A Seridó Autopeças acaba de fechar uma parceria com a Codiba Distribuidora de Baterias Moura para o RN e durante esse mês de Março você compra BATERIA MOURA DE 150 HAMPERES na Seridó Autopeças de 744,50 por apenas R$ 599,00 (Quinhentos e Noventa e Nove Reais); 
   Esse valor promocional é para pagamento á vista e deixando a sua carcaça (bateria velha no mesmo tamanho).

SOMOS SERIDÓ AUTOPEÇAS E TEMOS INÚMERAS RAZÕES PARA O BEM ESTAR DO SEU VEÍCULO!

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

OSRAM apresenta primeira lâmpada orgânica (OLED) para leitura em interiores de veículos


Com alta potência, 
longa vida útil,
e baixo consumo energético,
luminária totalmente sustentável,
foi desenvolvida pela multinacional,
e apresentada em sua sede,
na cidade de Munique na Alemanha





O cuidado com o meio ambiente é algo muito em pauta hoje em dia, não seria diferente no setor de iluminação, a OSRAM, líder mundial em iluminação automotiva e uma das duas fabricantes líderes em soluções para iluminação no mundo, apresentou a primeira luminária do mundo com a tecnologia OLED (LED orgânico) para interiores de veículos.
Em sua matriz em Munique na Alemanha, a multinacional apresentou o OLED Reading Light, que tem o formato de uma lâmpada para leitura, com luz ‘quente’ e uniforme, desenvolvida para diminuir os efeitos do veículo em movimento.
O modelo evita a ocorrência de sombras e ofuscamentos, graças ao facho de luz direcionado para um ponto fixo. A potência é outra vantagem do produto, que tem temperatura de cor de 3.000 K e alto brilho, além de poder ser recarregado de forma prática via cabo USB.
Totalmente sustentável, o OLED Reading Light supera as principais fontes de iluminação, como incandescentes e halógenas, nos quesitos eficiência de energia, vida útil e flexibilidade no design. A tecnologia OLED é considerada uma evolução do LED, extremamente avançada e sustentável, pois é um dispositivo que utiliza elementos orgânicos para fornecer luz. “Esse lançamento reforça ainda mais a posição de liderança da OSRAM em pesquisas de soluções sustentáveis para aplicações automotivas. Mais do que qualidade, temos priorizado produtos que afetem da menor maneira possível o meio ambiente”, comenta Hans-Joachim Schwabe, CEO of the Osram Specialty Lighting Business Unit.
LEGENDA:
OLED é a nova tendência em iluminação automotiva interior. Eles são quase invisíveis e fornecem um novo tipo de iluminação

FONTE: http://www.oficinabrasil.com.br/em-foco/4562-osram-apresenta-primeira-lampada-organica-oled-para-leitura-em-interiores-de-veiculos

MP Lafer, réplica brasileira do MG inglês dos anos 50 que ganhou fama internacional














Inspirado no MG TD de 1950, o MP Lafer foi a primeira réplica feita no Brasil. Usando mecânica Volkswagen, o modelo chegou a ser exportado


Apresentando ainda como protótipo, durante o salão do automóvel de 1972, o MP Lafer chamou muita atenção dos que ali visitavam. E não era para menos, o carrinho uma cópia do modelo inglês – MG TD, de 1950, um modelo de grande prestígio da marca inglesa no pós II Guerra.
Com a Lafer, o Brasil começava a produzir réplicas, prática comum nos Estados Unidos e na Europa. A réplica nada mais é do que um carro mecanicamente atualizado, mas que conserva boa parte da aparência original. Além disso, pode haver concessões para melhorar a segurança e itens de conforto.
A construção do modelo ficou a cargo do Grupo Lafer, de propriedade de Percival Lafer. Ele tinha uma indústria de móveis e artigos em fibra de vidro (faziam as cabines de orelhões). Outro detalhe importante que vale lembrar, foi que durante a feira Brasil Export, realizada na Bélgica, a réplica brasileira recebeu inúmeros elogios, inclusive dos dirigentes da MG inglesa. Parte dos louvores se deu devido à construção bem feita do carrinho brasileiro.
Construção Apurada
Com uma larga experiência na utilização de fibra de vidro, uma das qualidades do MP Lafer era a construção cuidadosa das carrocerias, algum pouco comum em pequenos fabricantes. Esse cuidado se deu ainda durante a frase de testes do modelo. No protótipo foi encontrada uma fissura junto ao cofre do motor. Por causa do ocorrido, as carrocerias das versões definitivas passaram a ser espessas e construídas em duas partes. Em seguida eram unidas à plataforma Volkswagen.
O modelo foi lançado oficialmente em abril de 1974. Chamavam a atenção os detalhes dos acabamentos externos bem feitos. Somente a traseira destoava um pouco do conjunto, já que foi necessário implantar uma “caixa” para abrigar o motor. Para não fugir muito ao padrão original, um falso estepe foi adicionado. As aletas existentes nesta roda serviam para refrigerar o motor. As lanternas traseiras eram as do Fuscão. Em 1976 as lanternas mudaram e passaram a ter um desenho próprio. Eram mais longas e estreitas.
Já na aparência somente olhares mais atentos poderiam notar algumas diferenças no tamanho da réplica. O pára-choque traseiro era pouca coisa maior do que o do MG. A grade dianteira cromada e com o símbolo “MP” era mais curta e mais alta se comparado ao modelo original. A carroceria, por sua vez, era mais alta e larga. As portas do protótipo eram do tipo suicida, já nos carros definitivos passaram a abrir para frente. Essa decisão foi tomada porque alguns carros iriam ser exportados e as leis locais não permitiam tal operação de abertura.
Outra mudança efetuada foi no bocal de reabastecer. Antes na tampa do falso radiador, passou a ser dentro do porta-malas dianteiro. O tanque tinha capacidade para 41 litros. Como opcional, a dianteira podia receber três faróis de iodo. Já as rodas de magnésio de 6 polegadas possuíam um desenho bonito, com o acabamento polido que davam um ar clássico ao modelinho. Nas laterais do longo capô dianteiro, também estavam às falsas saídas de ar.
Devido à utilização da plataforma Volkswagen, a forma de dirigir ficou mais confortável do que no MG. Tudo porque os pedais e a alavanca de câmbio foram recuados. Os pedais, por exemplo, retrocederam em 20 cm. A haste do câmbio ficou mais próxima ao motorista, fazendo com que os movimentos naturais dos pés fossem mais fluidos. Somente o freio de estacionamento teve sua posição alterada. Se no MG estava entre os bancos, no Lafer ele foi instalado embaixo do painel, obrigando o condutor a se esquivar para acioná-lo. Os bancos individuais eram anatômicos e possuíam ajustes de distância, mas o encosto não oferecia regulagem. As revistas de época elogiavam o conforto interno, superior ao MG inglês.
Motores a ar
Durante o tempo em que foi fabricado a Lafer ofereceu três motores ao MP. Começou com o 1500 cm³ com carburador simples que rendia 52 cv. Apesar do estilo esportivo, a velocidade máxima ficava em apenas 119 km/h.
Para linha 1975 foi oferecido o motor 1600 cm³ com 60 cv, o mesmo da Brasília, mas ainda alimentado por um carburador de corpo  simples. Nessa configuração houve uma melhora no desempenho, indo aos 125 km/h. A última mudança no tocante a mecânica ocorreu em março de 1976. Nesse ano houve a introdução do motor 1,6 litro de dupla carburação com 65 cv. Com esse propulsor o carrinho passou atingir velocidade final de 130 km/h e aceleração de 0-100 km/h em 18 segundos. O câmbio era sempre de quatro marchas. Em termos de comparação o MG possuía um motor de quatro cilindros em linha, refrigerado a água. Tinha 1250 cm³ e potência de 55 cv. Sua velocidade final se equiparava aos 130 km/h do motor mais forte MP.
A dirigibilidade era boa, segundo a revista Quatro Rodas, que testou o modelo. Mesmo tendo a maior parte do peso concentrado atrás devido ao motor, o tanque de combustível na dianteira dava um contrapeso. No limite poderia sair de traseira, mas algo fácil de corrigir disse a revista.
Os freios a disco na dianteira e a tambor na traseira paravam o carro dentro do limite. Aliás, parte desse acerto dinâmico foi a sua construção, já que não foi preciso fazer nenhum tipo de mudança na plataforma como cortes para adaptação.
Interior Luxuoso

Uma das características do MP Lafer sempre foi o bom acabamento, com emprego de bancos em couro e painel com detalhes em madeira. Nas primeiras versões embora o painel de instrumento mantivesse o desenho do original com os recortes duplos, era simples a instrumentação, contendo somente o velocímetro e conta-giros à frente do condutor. Do lado esquerdo estava o marcado de combustível. O volante de três raios em couro era da marca Panther.
 Posteriormente foi oferecido também com aro de madeira. A madeira acompanhava o pomo da alavanca de câmbio, puxadores das portas e console central.
A parte central era lisa e continha os botões de limpador de pára-brisa, faróis de milha e pisca alerta, além da chave de ignição. E no canto direito o porta-luvas. Já as portas possuíam práticas bolsas. O carpete do assoalho era de buclê de naylon.
Para linha 1975, foi adicionado ao centro do painel relógio, amperímetro, temperatura do óleo e pressão do óleo. Com essa configuração, o interior ficava próximo aos MG. Também foi oferecida uma capota em fibra de vidro, que podia ser acoplada ao teto de lona. Quando a capota estava abaixada uma capa podia ser fixada por presilhas em cima de lona. Os vidros laterais podiam ser retirados, porém não se oferecia um lugar para guardá-los.
Durante os anos posteriores em que foi construído o MP Lafer sofreu poucas mudanças, que se restringiram ao arredondamento dos cantos e uma nova roda raiada, da marca Mangels. O modelo Clássico foi produzido até fins de 1989. Ao todo foram fabricadas cerca de 4.300 unidades da réplica. O sucesso foi tanto que países como Alemanha, Japão e até o Quênia receberam o modelo.
Jovialidade do TI

Apresentado em fevereiro de 1978, o MP Lafer TI tinha como intenção ganhar o público jovem. A carroceria era a mesma da versão clássica, porém eram eliminados os cromados de algumas peças.

Assim maçanetas, retrovisores, dobradiças das portas e o painel de instrumentos eram em preto fosco. Na frente foram adicionados dois faróis de milha retangulares. O símbolo “TI” vinha gravado na traseira.
As opções de cores eram cinza, verde, amarelo, branco e vermelho. Na parte mecânica foi introduzido um escape mais esportivo, o que aumentou potência em 68 cv.  Com essa modificação, o carro fazia de 0-100 km/h em 16 segundos. A suspensão foi rebaixada e foram adotadas novas regulagens para ficarem mais firmes. Os pneus por sua vez passaram a ser radiais.
O painel de instrumentos era em preto-fosco. Os bancos ficaram mais baixos e receberam regulagem de encosto. Um item pouco comum foi que os assentos ganharam bolsas infláveis para a região lombar.
Para linha 1979, houve uma mudança de ordem estética. O TI passou a ter a grade dianteira inclinada. Sumiram as falsas entradas de ar laterais. Os pára-choques, capa dos faróis e piscas passaram a serem pintados na cor da carroceria.
As rodas esportivas tinham um desenho diferente e seguiam a cor do veículo. Os vidros eram escurecidos. O volante de três raios tinha os raios pintados em preto.
A última mudança de cunho estético foi para o Salão do Automóvel de 1984, quando a grade dianteira passou a ser lisa, sem as travessas da falsa entrada de ar e foi adicionado o logotipo MP no canto superior direito. Os faróis passaram a ser quadrados, o que tirou o charme do veículo. As rodas tiveram o desenho alterado e não eram mais pintadas. Os Lafer TI saíram de linha junto com o modelo Clássico.
O último MP Lafer TI a deixar a linha de produção foi em 1989. Calcula-se que cerca de 1000 unidades da série jovial tenham sido fabricadas.
SONHO ANTIGO

O empresário taubateano Aldo D. de Toledo Fusco nos contou que sua paixão pelo MP Lafer já vem de longa data. “Sempre achei o MP Lafer um carro de linhas muito bonito e interessante”, disse.

O modelo que ilustra a reportagem, um MP Lafer TI 1978, pertencia anteriormente a um amigo e membro do Clube de Autos Antigos de Taubaté, que resolveu vendê-lo. “Certo dia, um companheiro do nosso clube de autos antigos, o CAAT, me ofereceu seu carro. Confesso que nunca havia prestado muita atenção nele, mas olhando melhor gostei muito, principalmente pelos detalhes originais”.
Para fechar o negócio Fusco contou com a colaboração do Sr. Jean Tosseto, do MP Lafer Clube, que tirou todas as dúvidas quanto ao modelo.  Daí foi só acertar os valores e fechar o negócio, disse o empresário.
Quanto ao estado geral do veículo não foi necessário restaurá-lo, já que o carro estava em perfeito estado. Somente foram recuperados painel e tapeçaria. O único item que não está original é o retrovisor, que em breve será trocado. A parte mecânica foi toda revisada. A pintura estava em bom estado e precisou só de um bom polimento.     
Aldo Fusco nos contou uma história bastante inusitada que ocorreu com ele e sua esposa durante um passeio. “Estávamos passeando à noite, sem capota, quando uma barata voadora “pousou” no capô. Minha esposa queria pular do carro, pois não gosta de barata, Por sorte o carro estava encerado e a barata escorregou e sumiu”, contou Fusco sorridente.
LEGENDAS:
MP Lafer TI era a versão esportiva do modelo
A qualidade na fabricação do MP conferiu à indústria Lafer reputação mundial
Estilo de sobra até nas maçanetas externas
Uma das características da versão TI eram as peças em preto, ao invés de Cromadas
A sigla MP conquistou uma legião de fãs mundo afora
Faróis redondas dão um charme à dianteira
As lanternas eram exclusivas do MP Lafer
A grande tampa basculante facilitava o acesso ao porta-malas
O porta-malas acomoda o tanque de 41 litros e o estepe
O retrovisor é o único item não original desse Lafer TI
Tradicional motor VW a ar 1600 é o mesmo da Brasília
O volante de três raios e painel em preto fosco conferem um ar despojado ao Lafer TI
Alavanca de freio de mão fica posicionada abaixo do painel
Bancos em couro primam pelo conforto a bordo
Devido ao pequeno porta-luvas, há praticas bolsas elásticas nas portas
O conta-giros e velocímetro levam a assinatura MP
Instrumentação completa e comandos centrais eram uma característica do MP Lafer
O falso estepe imita a roda de liga leve
para-choque pintados e lanternas escuras eram itens pouco comuns nos anos 70
Lafer TI trazia rodas com desenho mais esportivo

FONTE: http://www.oficinabrasil.com.br/fundo-do-bau/4557