quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Injeção Eletrônica em Veículos Carburados

É comum encontrar em veículos mais antigos atualizações de alguns sistemas para obter melhor funcionamento, como por exemplo, a instalação de ignição eletrônica no lugar do platinado, ou de alternador para substituir um dínamo, entre outras. Normalmente são utilizados componentes dos mesmos veículos, porém de versões mais novas, por isso a adaptação é bem simples e traz muitos benefícios, eliminando problemas recorrentes e manutenção constante dos sistemas mais antigos.
Todos já sabem que a injeção foi uma grande evolução, e é responsável por reduzir drasticamente as emissões de gases poluentes, melhorando consequentemente o consumo e o desempenho. Talvez não seja ainda uma tendência, mas já existem diversas oficinas conscientes das responsabilidades e vantagens de instalar um sitema de injeção eletrônica em um veículo originalmente carburado.
QUANDO FAZER
São três as principais situações em que vem sendo feita essa transformação:
> Preparação de motorores de alta performace - onde as possibilidades de acerto com a injeção são muito maiores, além de viabilizar seu uso no dia a dia.
> Veículos de trabalho - visando economia de combustível e evitar paradas frequentes na oficina para regulagens do carburador.
> Veículos antigos customizados - quando o proprietário quer ter um carro antigo, porém não dispensa a confiabilidade e a suavidade de trabalho dos veículos modernos.
Assim como nos exemplos citados acima, podem ser utilizados componentes de veículos de mesma marca, modelo e motor, onde o sistema de injeção eletrônica é praticamente "plug and play", nos motores carburados, por exemplo, instalar a injeção eletrônica de um Gol 1.8 mi 1997, em um VW Gol 1.8 carburado 1994, onde o coletor de admissão com bicos injetores e sensores, distribuidor com sensor hall, bobina, chicote e ECU são compatíveis, ficando o trabalho maior de adaptação por conta da instalação da bomba elétrica e linha de combustível.
Também é possível, ao invés de utilizar chicote e ECU originais, instalar um sistema de injeção programável, que é mais versátil e pode ser aplicada em qualquer veículo, onde o instalador é quem define os parâmetros de funcionamento através das teclas e do visor localizados na própria central, que pode controlar todo o sistema de ignição e alimentação, fazendo correções de acordo com a pressão indicada pelo sensor map, posição da borboleta e hoje já existem modelos que fazem correção automáticamente por sonda lambda.
O motivo para esta transformação se difundir de forma mais lenta, talvez seja o custo, que em comparação ao valor médio de um veículo carburado, não pareça interessante em um primeiro momento, porém aumentam cada vez mais os casos em que esse custo se justifica.
fonte: Jornal Oficina Brasil, Agosto 2010.

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